domingo, 5 de dezembro de 2010

Projeto: ED.FÍSICA-ESPORTES-NATUREZA



                                                                                                                                                                        
O projeto teve como objetivo estimular os alunos a conhecer alguns esportes praticados na Ilha de Florianópolis - junto à Natureza:

Quanto maior o número de esportes que o aluno conhece, maior as possibilidade para ele perceber o quanto seu tempo de lazer pode ser aproveitado de forma mais criativa.
 
Registros do projeto: Ed. Física - Esportes - Natureza 
Durante a pesquisa surgiram as palestras com os atletas de Rugby- Kalvim Scotti, e com o atleta de Mountain-bike: Pablo Lucatelli.

Com estas palestras foi possível proporcionar aos alunos o contato com atletas, podendo assim ampliar seu conhecimento para além dos esportes...
As perguntas  aos atletas não se restringiram apenas aos aspectos do esporte, mas também das vivências destes atletas em sua vida profissional, estilo de vida, incentivo do governo aos esportes, dificuldades encontradas como atletas, bem como os ganhos em sua carreira.
Assim, o projeto alcançou objetivos além dos que pensava inicialmente - como o de conhecer vários esportes e estimular a prática de alguns destes; para abranger um contexto educacional maior -em que enfocamos sobre alimentação e estilo de vida saudáveis, companheirismo, respeito, cuidados com o outro e consigo, segurança no esporte praticado, ética nas competições, aspectos motivacionais na prática de esportes, persistência, otimismo e compromisso consigo mesmo em perseguir seus sonhos.

RUGBY

VIVÊNCIA do jogo de RUGBY com o atleta KALVIM SCOTTI
Na escola EBIAS
Veja mais sobre o projeto no link:
http://ef-carin.blogspot.com/p/esportes.html

Aula de vivência do jogo de Rugby:  o alteta Kalvim Scotti -da Seleção Brasileira de Rugby e da equipe Desterro-Rugby de Fln - proporcionou pessoalmente aos alunos da 5ª e 7ª séries  - T51 e 71.


Os alunos participaram de alguns fundamentos técnicos de passe de bola da  vivência de jogo de Rugby.

Para as turmas do período vespertino - 5ª e 6ª séries - T53 e T62, a vivência aconteceu com a profª Carin.

Durante o jogo, foi possível perceber o entusiasmo dos alunos, e ao mesmo tempo a dificuldade com os novos fundamentos e regras de jogo. Para eles - passar a bola para trás da linha de avanço e não para a frente como na maioria dos esportes, foi a maior dificuldade encontrada.
Um fato curioso foi que alguns alunos diziam que precisavam pensar tanto durante o jogo que sentiam como se seu "cérebro estivesse esquentando".

As turmas 53 e 62, mesmo não tendo a vivência com o atleta foram as que mostraram maior motivação para  o jogo de Rugby, solicitando que a vivência acontecesse mais vezes. Muitos dos alunos solicitaram a formação de um time da escola, e desejam praticar o esporte em equipes de Florianópolis.

Também crianças e adolescentes de outras turmas que não faziam parte do projeto vivenciaram o jogo na escola, e ficaram motivados a praticar o esporte.

Assim, com a vivência do Rugby, pode-se perceber como é importante proporcionar às crianças e adolescentes várias atividades esportivas, para dar a cada um a oportunidade de se encontrar e se identificar com algum destes esportes e poder então seguir praticando.






Agradeço ao atleta Kalvim Scotti pela sua participação na palestra, na vivência do jogo de Rugby, por emprestar-nos a bola para que pudéssemos continuar jogando na escola. E principalmente por sua capacidade motivadora à prática de esportes para com todos os que participaram.
Grande abraço e muitas vitórias a você!
 Profª Carin Perske

projeto: BRINCADEIRA DE PIÃO

_______          _________________        __________        ________________        __________      __________
O tempo de brincar não deveria nunca desaparecer 
do ser humano. 
Todo adulto deveria  reaprender com as crianças a conservar em seu dia um tempo para a brincadeira e assim não perderia de si mesmo a alegria, a capacidade de rir, de se desligar do trabalho e afazeres para então se conectar com seu eu. 

A brincadeira de pião apareceu entre os alunos da escola EBIAS como uma oportunidade de trazer de volta  a brincadeira, a interação entre os alunos,  onde um ensina o outro a jogar seu pião. Ali aconteceu  a formação da roda, o auto-superar-se na maneira de jogar, ou simplesmente o de desligar-se do mundo lá fora e relaxar com a brincadeira - o ditado "não pensar em nada".Com o pensamento envolvido na brincadeira, a criança e também o pré-adolescente têm vivenciado  e sentido a alegria de estar num momento único, seu, e ao mesmo tempo com os outros.
Veja mais sobre o projeto no link:


 Registrando algumas vivências do projeto:
A brincadeira de pião não acontecia apenas durante as aulas de Ed. Física, mas também nos intervalos entre as aulas - mas também e principalmente na hora do almoço e no recreio.
 Pode-se observar crianças de várias idades brincando junto de pré-adolescentes e adolescentes.

A brincadeira parece ter sido facilitadora para aqueles que apresentavam maior timidez ou dificuldade de se socializar, pois encontraram na brincaderia de pião uma oportunidade de se integrar aos grupos e rodas que se formavam.


As crianças procuraram na internet algumas regras de jogo já existantes. Alguns participavam de competições. Outros escolhiam apenas rodar seu pião. Muitos criaram as chamadas "acrobacias" com o pião, onde elaboravam criativas manobras com seu pião sempre rodando.



Porém, no final de novembro a brincadeira começou a diminuir na escola. Fato característico das brincadeiras muitas vezes, que com o passar do tempo vão sendo substituídas por outras.


Com o projeto foi possível trabalhar com eles a educação de aspectos de cidadania  mesmo durante a brincaderia de pião. Todos eram incentivados a ter responsabilidade sobre seu brinquedo e cuidado com o pião do colega, e para não se machucarem. Respeitar seu tempo, e limite de espaço. Com o passar do tempo perceberam que não poderiam usar o brinquedo para agredir um colega, já que isto além de não ser uma atitude aceitável, faria com que o projeto terminasse na escola.


Observou-se que aqueles que participaram se envolveram de forma muito criativa, superaram limites, desenvolveram sua auto-estima e se integraram a um grupo maior de colegas. Fizeram novas amizades e muitos aprenderam a respeitar seus colegas através da brincadeira. Anteriormente ao aparecimento do pião, poucas crianças de faixa etária diferentes brincavam juntas. Hoje, se organizam e se respeitam mais.

crianças de 7 a 11 anos brincando juntas
Brincaram crianças de 1ª a 8ª séries - de 7 a 13 anos de idade em média. Algumas meninas da 1ª série não permaneceram muito tempo com na brincadeira. Mas algumas brincavam de girar com o corpo ou de girar alguma colega para imitar o movimento rotatório do pião.
meninas brincando de girar como o pião
Aparecerem muitos piões pintados com tinta guache, caneta esferográfica ou giz de cera...coloridos nas mais variadas formas. E estes piões assumiam novas figuras de coloridas quando estavam girando.



As manobras criativas se sobressaíram sob as competições. Jogar seu pião no chão e pegá-lo de volta antes que este parasse de girar, passá-lo então para sua outra mão ou para um colega, enquanto ainda girava...estas eram as atividades mais vivenciadas.


Saliento que o projeto: Brincadeira de Pião foi produtivo, divertido, recreativo e educativo. Atingiu seus objetivos...mas foi imprescindível sempre salientar a importância de primeiramente respeitar o outro enquanto brincavam!!!



 projeto:


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Surf em Florianópolis

Projeto: Ed. Física - Esportes-Natureza
http://ef-carin.blogspot.com/p/esportes.html
 
*pesquisa sobre surf baseado no site:
imag do site: http://www.guiafloripa.com.br/esportes/surf.php3

A palavra surf pode ser entendida como sendo espuma ou som na arrebentação das ondas, ou ressaca
Para os surfistas, entretanto, o surf é um vício, uma terapia que leva muitos  deixarem o trabalho para serem os "amantes das ondas"  e estarem inteiramente conectados ao mar.
Pode-se começar a surfar quando criança

Os surfistas tem um vocabulário curioso, repleto de gírias, modismos e neologismos:  crowd, point e azarar. Além dos estilos e conceitos de moda, das tatuagens, brincos e colares baseados na vida de hippie.

Surfar hoje  é muito mais do que um esporte que mobiliza centenas de surfistas para competir. O surfista cria e recria um estilo próprio de viver e de se vestir.


O surf deixou de ser uma simples forma de lazer e se tornou uma mania nacional.  
Do surf surgiram os esportes  como o windsurf, o skate e o sundyboard (surf nas dunas):

*Sundboard: imagens nas dunas da Praia dos Ingleses - Florianópolis


imag.do site: www.destinosdeviagem.com
História do Surf

Surgiu através dos povos das Ilhas Polinésias, que devido sua subsistência vir da pesca, tinham que seguidamente se atirar ao mar com seus barcos feitos artesanalmente para pescar, e quando voltavam, deslizavam com pranchas sobre as ondas para chegar mais rápido à terra firme. Um ritual que se tornou hábito nesta civilização, associado às raízes religiosas, culturais e sociais.
Mais tarde nas ilhas do Hawaii, o surf começou a ser praticado pelos reis hawaianos, que usavam pranchas de madeira.
A confecção das pranchas tinham um ritual religioso, que se iniciava quando era escolhida a árvore para a fabricação desta.
imag do site: www.colunas.epoca.globo.com

Neste ritual, antes de cortar a árvore, colocava-se ao pé do tronco um peixe vermelho chamado kumu, e a árvore era cortada. Nas suas raízes era feito um buraco onde era enterrado o kumu, com uma oração. Logo depois iniciavam o trabalho de modelagem ou shape (forma da prancha)
As ferramentas eram lascas de pedras e pedaços de coral até chegar à forma desejada. O acabamento era feito com coral granulado (pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi)  para eliminar todas as marcas deixá-la bem alisada.
Na superfície lisa, aplicavam raízes de uma árvore chamada hili, que davam uma cor negra. Usabam também outras substâncias para impermeabilizar e encerar a madeira. 
imagem do site www.brasilianculturalcenter.net

Para a população nativa hawaiana o surf era intimamente ligado às raízes culturais.  Nas  manifestações religiosas, havia um ritual festivo onde os nativos deixavam oferendas próximas à base dos coqueiros para crescer um outro coqueiro, expressando seu profundo agradecimento pelos alimentos fornecidos pelos coqueiros, pelas folhas do pé de côco, na construção dos telhados das moradas e para propiciar o surf. 
Neste ritual agradeciam aos deuses as farturas do mar, as ondas e os prazeres de brincar nas suas águas.  
Alguns indícios apontam que a 1500 anos os polinésios desciam as ondas com pranchas de surf feitas das tábuas de madeirite (compensado dos navios ingleses).
"As raízes culturais do surf, através do ritualismo, impunham aos nativos uma determinada hierarquia de prática": apenas aos reis e seus filhos era permitido surfar na posição de pé. 
As pranchas maiores eram denominadas de alla - e tinham 7 pés de tamanho e eram mais aperfeiçoadas, tinham um ritual de confecção e só podiam ser utilizadas pela realeza.
As pranchas menores ou alaia, eram mais mal acabadas, eram desprezadas pelos chefes e destinadas aos nativos ou súditos que estavam mais próximos da família real. 
O restante da tribo tinha restrições para a sua prática. 
Já naquela época eram realizadas competições com os aborígenes pertencentes à família real, e também lutas mortais e outros combates por causa do surf. Praticar o surf era proveito dos mais nobres e destemidos.
Mas até o início do século XX, praticava-se o surf como atividade de lazer para a maioria dos hawaianos . Este hábito passou a mudar quando o hawaiano Duke Kahanamoku - então campeão olímpico de natação, começou a divulgar o esporte em outros países por onde passava, quando exercia sua função.
Em vários países o surf começou a ser praticado regularmente, e por volta dos anos 20 começaram a aparecer os primeiros campeonatos na Califórnia (

A primeira prancha de fibra foi criada em 1949 por Bob Simons.

Em meados de 1950, as pranchas passaram a ser comercializadas e na década de 60 o surf tornou-se competitivo e profissionalizante. 

A partir daí a evoluíram as fábricas de pranchas, de roupas e outros equipamentos para  o surf. 
Em 1975, o surf começa a ser reconhecido mundialmente como um esporte ligado diretamente à natureza, ganhando assim um número considerável de praticantes em vários locais onde as condições do mar eram propícias. 

Foi criada a IPS (International Profissional Surfers) - uma entidade a fim de desenvolver o surf profissional.
Atualmente quem organiza e realiza o circuito mundial de surf é a ASP (Association of Surfing Professionals).

O esporte se tornou tão reconhecido que além de atrair milhares de adeptos conta com vários serviços especializados, como as condições do surf, transmitidas pelas rádios diariamente - que fornecem as direções do vento e da ondulação (swell), o tamanho das ondas e a temperatura da água, indica qual a praia mais adequada à prática naquele dia. E há também o serviço telefônico - "disque-surf", que fornece os mesmos dados, além da visibilidade para o mergulho na costa. Além da internet onde se pode através de uma mapa ter estes mesmos dados em qualquer lugar do mundo.

Atualemente a informática entra na fabricação das pranchas e os shapers (fabricantes de prancha) utilizam o computador para aperfeiçoar  e dar um melhor acabamento no shape das pranchas. 

Ver tipos de pranchas:


Ver vídeos sugeridos em:
Barra da Lagoa: 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO BRASIL: 20 de Novembro

imag. do site: http://www.diadaconsciencianegra.com.br/
imagem: ZUMBI DOS PALMARES
" Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça pública para semear o medo entre os escravos e impedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer. A memória deste herói nacional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades"   (site:http://www.diadaconsciencianegra.com.br/)

Feriado de 20 de Novembro - homenageia também a todos aqueles 'filhos de Zumbi" (sejam eles negros, brancos, índios...) que lutaram incansadamente pelos direitos dos NEGROS - que constituem 50% dos brasileiros!
ver a LEI 10639/2003

 PARABÉNS PARA AQUELES QUE LUTAM A TODOS ESTES ANOS PELA IGUALDADE DE DIREITOS RACIAIS! QUE CONSEGUIRAM FINALMENTE QUE A CADA ANO MAIS PESSOAS POSSAM CONHECER A FACINANTE CONTRIBUIÇÃO DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL! 

O que seria do Brasil sem o axé, o olodum
sem o samba
IMAGEM: http://bahiainforma.com/2010/10/21

sem o Carnaval?
... sem a capoeira         
...sem o feijão com arroz 
sem o Candomblé e a Umbanda?
O que seria do Brasil sem este povo que o constuiu abaixo do Sol sem direito a escolhas...arrancado de seu mundo, mas que não se perdeu de sua cultura?
Certamente não seria o Brasil tão rico de culturas que temos!

Algumas personalidades negras brasileiras que se destacaram e se destacam na História do Brasil:
Abdias do Nascimento; Aleijadinho; André Rebouças; Chica da Silva; Cruz e Souza; Dandara; João C. Felisberto; Lélia Gonzales; Luiza Mahin; Luiz Gama Pinto; Mário de Andrade; Mestre Bimba; Mestre Pastinha; Milton Santos; Ildefonso Juvenal; Antonieta de Barros; Rainha Nzinga; Zumbi e os da atualidade:
como Pelé; Milton Nascimento; Zeca Pagodinho, Ronaldinho Gaúcho...
"Há tão somente um Deus,
Os homens o chamam por muitos nomes
Há tão somente uma raça,
A raça humana
Há tão somente uma vida,
a vida eterna".
(pensamento Hindu)

Veja mais em:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ED. FÍSICA-ESPORTES E NATUREZA - DOWNHILL

Ver mais sobre o projeto:http://ef-carin.blogspot.com/p/esportes.html
 Quanto maior o número de esportes que o aluno conhece, maior as possibilidade para ele perceber o quanto seu tempo de lazer pode ser aproveitado de forma mais criativa.
Importante o aluno saber que, independente de se tornar um atleta, ou não - futuramente, pode sentir o prazer de descobrir novas formas de aproveitar seu tempo de lazer – praticando esportes.
imag.do site:
http://360graus.terra.com.br/biking/default.asp?did=21094&action=news
DOWNHILL é um esporte praticado com bicicleta que consiste em descer o mais rapidamente possível um determinado percurso.
Onde surgiu?
É uma modalidade da mountain bike, e sua origem vem da Califórnia - EUA, desde a metade dos anos 70. Alguns ciclistas que queriam explorar o ciclismo fora do asfalto, começaram a descer com suas 'bikes' pelas montanhas da Califórnia.

imag do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MTB_downhill.jpg

Bikes especias para DownHill
Para o esporte, usaram inicialmente bikes tipo cruiser, com freios mais potentes e pneus mais largos. Além de outros equipamentos que devem ser reforçados na bike. Veja abaixo:

Hoje as bikes para downHill devem vir com:
quadro reforçado para suportarem os grandes impactos nos saltos, é também mais alto na frente para facilitar que a bike não vire nas descidas.Pneus são mais largos e mais macios para aderirem ao terreno. As bikes pesam de 16,5 a 23kg, sendo mais comum as de 20kg e suspensão de no mínimo 180mm, freio a disco hidráulico.
Equipamentos de segurança:
imag. do site: http://br.olhares.com/downhill_2_foto671244.html
 Como o downhill é um esporte radical e de maior risco de quedas e acidentes nas descidas,
 necessita de equipamentos de segurança diferenciados:
como capacetes especiais que protegem o queixo e o pescoço
luvas reforçadas que cubram toda a mão
coletes protetores do tórax


 imag. do site: http://us.uvex-sports.com/?productid=U5570462229




joelheiras e caneleiras especiais
                óculos de proteção  tênis adequado
imag. do site: http://us.uvex-sports.com/?productid=U5570462229




Para a prática do
 downhill
é preciso desenvolver muita técnica em descidas com velocidade,
em terrenos irregulares,
 grande capacidade de reflexo de reação e concentração
e uma ótima capacidade física.
Veja mais em:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ED. FÍSICA-ESPORTES E NATUREZA MountainBIKE

MOUNTAIN BIKE - Palestra com o atleta PABLO LUCATELLI
imag. do site: http://www.lucatelli.net/
OBS:A postagem da palestra terá continuidade em breve neste mesmo link.
ONDE: na EBIAS
QDO: em OUT-10 

Coloco aqui apenas um pequeno comentário sobre este momento que aconteceu em 27 de outubro, na EBIAS, para as turmas 51, 53, 61, 62 e 71.
 A palestra sobre mountain-bike, apresentada pelo atleta Pablo Lucatelli despertou o interesse de vários alunos na EBIAS - os quais cercaram o atleta solicitando autógrafo, e demonstrando seu carinho e admiração, não somente pelo fato de ser "um dos maiores atletas e referência neste esporte no Brasil, mas também pela sua postura atenciosa para com eles.
Pablo falou sobre sua tragetória no mountain-bike, sobre as pedalas, as competições, as dificuldades no esporte, respondendo  com atenção a todas as perguntas dos alunos.
Interessante foi ver no final da palestra - quando alguns alunos perguntaram a ele:

- "Pablo, por que você não veio antes na escola?" Você viria de novo para pedalar conosco e para estarmos com você novamente?"
E Pablo se mostrou mais uma vez recíproco a atender a este convite!
E também quando os alunos tiveram liberdade de  ver a bike de Pablo de perto tendo a sua permissão de experimentar freios e amortecedor - o que lhes despertou facínio!
Veja mais: 
                                     -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                                    
PERGUNTAS (ALUNOS) / RESPOSTAS (PABLO LUCATELLI)
 *Perguntas/respostas postado em 22/11/2010
1-Você poderia explicar o que é mountain bike?
R. Pablo Lucatelli: O mountain bike é um esporte praticado em contato direto com a natureza, usa-se uma bicicleta apropriada e apresenta muitas facilidades por facilitar deslocamentos e estimular o espírito aventureiro.

2-Com quantos anos você começou a competir? Em que ano?
R. Pablo Lucatelli: Comecei quando tinha 9 anos, na categoria mirim, no ano de 1994.

3-Cada estilo de competição tem uma bike diferente ou você muda alguma coisa na sua?
R. Pablo Lucatelli: Existem diferentes modalidades dentro do mountain bike, nas que pratico usa-se a mesma bicicleta, não necessita alterar a bike, são elas o Cross Country (XCO) e o Marathon (MX).

4-De quantas competições participou?
R. Pablo Lucatelli: Nunca contei, mas certamente mais de 300.

5-Como você chegou onde está? Como fez para ser campeão?
R. Pablo Lucatelli: Acredito que tenha sido a perseguição de um sonho, as vitórias foram conseqüência de muita paixão, dedicação, treinamentos e vontade de andar de bike.

6-Qual foi sua primeira medalha ou troféu?
R. Pablo Lucatelli: Foi um troféu de quarto colocado, na primeira prova que competi.

7-Você já perdeu alguma competição?
R. Pablo Lucatelli: Algumas, mas certamente marcantes foram  as vezes que fiquei em segundo lugar, serviram de lição para continuar treinando, rever as estratégias de competição e vencer as adversidades.

8-Você ganhou muitas medalhas e troféus? Quantos?
R. Pablo Lucatelli: Nunca contei, mas certamente são mais de 300 premiações entre troféus e medalhas.

9-Você gosta desse esporte a quanto tempo? Já ficou sem vontade de andar de bike?
R. Pablo Lucatelli: Desde que assisti meu irmão vencer suas primeiras provas, comecei a gostar do esporte, nunca tive vontade de parar de pedalar, as vezes que por algum motivo tive que me afastar das bikes, foram com grande vontade de voltar.

10-Quais foram as maiores dificuldades?
R. Pablo Lucatelli: Acredito que as dificuldades no esporte apareceram no início, quando ainda não tinha uma bike boa o suficiente para treinar e competir como gostaria, mas foram motivos para superar e seguir em frente, que minha família sempre tirou forças de onde parecia não ter, para incentivar eu e meu irmão.

11-Você já caiu de bike? Já se machucou ou quebrou? Já caiu muitas vezes competindo?
R. Pablo Lucatelli: Caí algumas vezes treinando, competindo não, a vez que mais me machuquei gravemente, foi nesse ano, quebrei o osso do cotovelo e fiquei por quase 2 meses sem pedalar.

12-Quando você pedala fica com medo de se machucar?
R. Pablo Lucatelli: Nunca tive medo de me machucar, as sensações positivas sempre foram maiores. Mas é claro que as medidas de proteção como capacetes e luvas servem como proteção no caso de queda.

13-Sua bike já quebrou em alguma competição ou treino? Já furou pneu?
R. Pablo Lucatelli: Nunca quebrou, mas pneus furam bastante. A manutenção preventiva sempre foi feita por mim, e certamente assim foram evitadas muitas quebras.

14-Alguma vez o freio falhou? O que aconteceu e o que você fez?
R. Pablo Lucatelli: Não, nunca faltou. Se faltasse acredito que daria um jeito de pular da bike ou parar com o pé.

15-Você teve apoio dos seus pais para começar a competir? Você foi com seu irmão quando começou?
R. Pablo Lucatelli: Na primeira prova, meu irmão foi sozinho escondido dos meus pais, sem apoio de ninguém, pedalou mais de 10km para ir até a prova, e venceu. Foi pela 3° ou 4° prova que ele venceu que eu estava assistindo e competi também, com a bike emprestada dele. Mas meus pais adoravam nos competindo e desde a primeira vez que assistiram uma prova sempre apoiaram.
16-Você gosta de competir?
R. Pablo Lucatelli: Para mim competir é uma das coisas que mais gosto, mas desde que tenha chances de vencer.

17-Quem mais ajudou você? Teve muito patrocinador?
R. Pablo Lucatelli: Tive muitos patrocinadores e apoiadores, posso dizer que desde 1999 havia empresas apoiando, cada uma com sua importância adequada para cada evento.

18-Qual foi a primeira bike que você ganhou?
R. Pablo Lucatelli: Era uma bicicleta simples, dessas de mercado, durou um ano, foi muito boa.

19-Quantas bikes você já teve?
R. Pablo Lucatelli: Várias, mais de 15 eu acho.

20- Você dá nome a suas bikes? Qual?
R. Pablo Lucatelli: Não, nunca tive este costume.

21-Quanto pesa sua bike?
R. Pablo Lucatelli: Por volta de 10kg.

22-Quanto custa uma bike profissional?
R. Pablo Lucatelli: Mais ou menos um ano de trabalho. As melhores custam mais que um carro popular 0km.

23-Para onde você já viajou de bike? E para competir?
R. Pablo Lucatelli: Viajei para alguns lugares, a primeira viagem foi com meu irmão foram 190km em pouco mais de 5horas, foi muito legal.

24-Qual o campeonato mais marcante para você?  E qual a prova mais difícil?
R. Pablo Lucatelli: Acredito que o campeonato mais marcante foi a Copa Internacional de MTB, quando o venci em 2006, ficou ainda mais. A prova mais difícil foi o MTB 12horas de São Paulo, quando competi na Categoria Solo em 2008, com a largada a meia noite e chegada ao meio dia.

25-Quantas vezes por semana você treina? Quantas horas por dia? E quantos km?
R. Pablo Lucatelli: Quando mais treinava andava 6 dias por semana, cerca de 2horas por dia, por volta de 50km cada vez. Atualmente ando conforme sobra tempo, mas tento manter pelo menos 3 a 4 vezes por semana.

26-Você faz musculação para pedalar?
R. Pablo Lucatelli: Atualmente não, mas quando estava competindo forte, sim. Era um treinamento completo que consumia mais de 4 horas dos meus dias.

27-Quais alimentos você ingere antes das competições?
R. Pablo Lucatelli: Uma alimentação normal, evitando gorduras e carnes, abusando de massas e ingerindo líquidos á vontade.

28-Fez muitos amigos nas competições?
R. Pablo Lucatelli: Certamente este é um dos motivos mais importantes das competições, tenho amigos em vários lugares e muitos parecem como irmãos.

29-Como você se sente quando pedala com seus amigos?
R. Pablo Lucatelli: Acredito que pedalar com amigos é uma troca de experiências e tem grande importância para o aprendizado, não só no esporte, mas para vida toda, o círculo de amizades é muito sadio, não há amigos te convidando para beber ou usar drogas, geralmente são pessoas inteligentes que buscam saúde e vitalidade para aproveitar a vida da melhor forma.

30-E como é competir com seus amigos?
R. Pablo Lucatelli: Sempre é uma disputa saudável, de respeito, é muito bom.

31-Quantas competições em média você participou por mês?
R. Pablo Lucatelli: Geralmente entre 1 e 2 por mês, mas claro que em alguns meses chegou a ter corrida em todos finais de semana.

32-Mulheres também participam deste esporte?
R. Pablo Lucatelli: Sim, assim como no masculino, existem categorias definidas conforme a idade das atletas.

33-Você prefere fazer palestras ou competir?
R. Pablo Lucatelli: Os dois são muito interessantes, certamente um complementa o outro, é mais fácil competir. Mas conversar sobre as corridas e viagens com pessoas diferentes é sempre um prazer.

34-Se você perde uma competição como se sente?
R. Pablo Lucatelli: Algumas vezes perder é um incentivo para treinar mais, o problema é quando se está treinando ao máximo e as derrotas vem por falhas mecânicas ou fatores que fogem do controle. Certamente sempre servem para o aprendizado, incentivos para superar as dificuldades.

35-Se não praticasse mountain bike o que faria de esporte?
R. Pablo Lucatelli: Acredito que qualquer outro que fosse individual, prefiro os de resistência como maratonas ou como triatlo de longa duração.

36-Qual outro esporte que já praticou?
R. Pablo Lucatelli: Muitos, geralmente voltados á natureza, mas na maioria das vezes não fugi muito de correr, nadar e pedalar.

37-Você sabe empinar com a bike?
R. Pablo Lucatelli: As vezes serve como comemoração em provas, sim.

38-Por que o banco da bike fica tão alto?
R. Pablo Lucatelli: A bike deve ter a proporção do tamanho do atleta, assim  como nosso pé necessita de um calçado do tamanho certo, para competir é interessante uma bike do tamanho certo para o atleta.

39-Tem vários tipos de bike para a competição? E tipos de capacete?
R. Pablo Lucatelli: Sim, tem quase que uma bike para cada modalidade. Entre elas:
Ciclismo: Usa-se bikes de pneus finos, são leves e frágeis, específicas para andar no asfalto, exigem experiência e atingem altas velocidades com grande facilidade. Capacetes iguais os de mountain bike.
Mountain Bike – Cross Coutry/Marathon: Usa-se bikes padrão de mountain-bikes que geralmente contam com sistemas de amortecimento, pneus largos e freios precisos, são usadas fora da estrada, portanto ideais para suportar qualquer aventura tanto subidas quanto descidas. Capacetes abertos leves e ventilados.
Mountain Bike – Down Hill/4X: Usam-se bikes com sistemas de suspensão dianteira e traseira, são fortes e mais pesadas que as de Cross Country, também contam com pneus largos e freios precisos, usadas em trilas, são específicas para descida. Capacetes fechados e robustos lembram capacetes de motos.

40-Por que usa luvas para pedalar?
R. Pablo Lucatelli: As luvas servem tanto para melhorar a aderência das mãos com o guidão, quanto para proteção em caso de quedas.

41-Você é descendente de alemão?
R. Pablo Lucatelli: Sou metade alemão metade italiano.

42-Você e seu irmão sempre pedalavam e competiam juntos? Seu irmão era mais velho que você?
R. Pablo Lucatelli: A maioria das vezes andávamos juntos, algumas vezes competimos juntos, ele era 2 anos mais velho.

43-Você chegou a ganhar alguma competição dele?
R. Pablo Lucatelli: As primeiras sempre perdi, mas algumas eu venci.

44-Como você está conseguindo superar a falta dele? Chegou a entrar em depressão?
R. Pablo Lucatelli: Ainda está muito recente para ter uma conclusão sobre isso, mas acredito que está servindo para rever muitos aspectos da minha vida e certamente é um assunto que ainda tem muito para acrescentar na minha vida, uma grande lição.

45-Como você se sente quando pedala?
R. Pablo Lucatelli: A sensação de liberdade e de prazer é grande, muitas vezes pedalar serve para planejar um dia que está começando ou também para manter a saúde física e mental.

46-Pablo, por que você não veio antes dar esta palestra na escola?
R. Pablo Lucatelli: A idéia é muito boa, nunca tinha pensado nisso, certamente se tivesse a oportunidade teria dado a palestra antes.

47- Você viria pedalar conosco?
R. Pablo Lucatelli: Sem dúvida seria um grande prazer.

48-Você pode vir nos ver aqui na escola mais vezes?
R. Pablo Lucatelli: Sempre que tiver a oportunidade estarei em contato. Para mim é muito bom ver tantas crianças interessadas nas histórias das bikes.
                                                                                                                                                                                                       
Pablo, agradecemos imensamente sua presença na escola, sua atenção e 
seu carinho a todos,
além de deixares aqui " uma semente" para os esportes de prática individual
como mountain-bike!
Um forte abraço e muitas pedaladas a você!!!
Profª Carin